domingo, 2 de dezembro de 2007

Em guerra IV

Prisioneiro em guerra

O prisioneiro de guerra nao dormia. Há muitos dias. Sempre a pensar na fuga. A pensar na sua miséria. A pensar. Repetidamente. Era realmente um coitado. Como se lamentava. Ausente. Nem se deu conta que a porta estava aberta. E, por ali, ficou. Vai ser herói de guerra. E a viúva vai ficar orguhosa dele.

MH

1 comentário:

poca disse...

tantas vezes o medo impede de tentar..
e o pensar repetitidamente em algo que se quer muito, cria uma ansiedade tão grande que nos faz perder o momento de a receber...

gosto destas tuas observações... perspicazes..