sábado, 9 de maio de 2015

Como é que eu vou descalçar esta bota?

Ontem, faltaram-me as botas.
E a lua.
E muitas didascálias.
(E se aquilo tem didascálias...)
E a pedra.
E tive dores nos pés.
Só as estátuas apolíneas não tem dores nos pés.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

há alturas na vida

para o sossego, há alturas na vida.
para o desassossego, há alturas na vida.
para as crianças, há alturas na vida.
para a entrega, há alturas na vida.
para o medo, há alturas na vida.
para a coragem, há alturas na vida.
para a alegria, há alturas na vida.
para o horror, há alturas na vida.
futilidade,
descrença,
encontros,
perdas,
cozinhados,
fugas,
amor,
frio,
tranquilidade,
orgulho,
sorrisos,
lareiras,
nervos,
milagres,

para tudo o que se possa imaginar, há alturas na vida.
autênticos mestres, estas alturas na vida.

Em guerra (com umas porras cá minhas)

Para alguém que tem o colesterol ligeiramente elevado, e tendo em conta a lista de alimentos aconselhados e desaconselhados (esta última consideravelmente mais vasta) que lhe ofereceram, sushi parece estar dentro do que se espera para a secção carne e peixe que, e passo a parafrasear livremente, O peixe é muito aconselhado, sobretudo o peixe gordo. Sardinha, salmão (confere), lampreia (não sei se alguma vez comi) atum (confere), arenque (parece coisa cara. acho que nunca comi).
Aconselha, ainda, que sejam no mínimo 4 refeições por semana.
Nas carnes aconselham carnes brancas e outras coisas esquisitas. o que é isso? alguém me sabe dizer? aquilo que eles aconselham pode ser considerado carne? Frango, pato, coelho, cavalo (alguém consegue pensar na carne de cavalo, como carne de se comer?). Sushi é a solução ideal para esta secção.
Não tem bolos, não tem leite, contém legumes, não se come o camarão (convém cumprir, porque o marisco é desaconselhável e não há necessidade de se abusar. principalmente se se estiver a ver a bola), bebe-se chá (há, no entanto, outras opções para acompanhar o sushi, mas estão quase todas do lado errado da lista. cada um que decida).
Isto para não falar na quantidade de benefícios (que não constam da lista) da ingestão de gengibre, wasabi e... chá  (relembro que há, no entanto, outras opções para acompanhar o sushi, mas estão quase todas do lado errado da lista. cada um que decida).
E sabe bem.
É perfeito! (jurei não falar das vantagens relativamente à quantidade de loiça que se tem de lavar a seguir. porque isto é outra das coisas que cada um deve decidir livremente. como todas as anteriores).
Repito: é perfeito!

qual é o problema, então?
a vida não está para sushis.
(desde que não me obriguem a pensar na hipótese de pensar em carne de cavalo...)

Dave Brubeck Quartet - "Blue Rondo à la Turk," live

sábado, 21 de dezembro de 2013

Um outro estrangeiro (3)

O suicídio do homem normal

(a partir de um tal de Cesariny)


Normalmente, o homem
normal não se aproximaria
do precipício.

Normalmente, o homem
normal fechava os olhos
frente ao precipício.

Normalmente, o homem
normal não se precipitaria.

Normalmente, não haveria nada a fazer.
Se o normal não fosse ser homem normal.

MH

domingo, 17 de novembro de 2013

Um outro estrangeiro (2)

a festa

Serviu-se de um copo de vinho, olhou em volta, sorriu e foi-se embora.

MH

Um outro estrangeiro (1) - Entre Marte e Vénus

Vivo num planetazinho muito pequeno situado entre Marte e Vénus.
Entre a guerra e o amor e o perigo e a loucura e a bebedeira e a satisfação e o limite e a entrega e...
Simples, não é?
Ainda não tem nome. Este planetazinho onde vivo.

MH

domingo, 6 de novembro de 2011

O barbeiro

Há um barbeiro em Barcelona.

Quando os clientes se sentam na cadeira, pergunta:
- Quer falado ou calado?

E o cliente escolhe. Falado, por exemplo.
- Touros, política ou futebol?

O cliente escolhe.
- Mas é para discutir ou o senhor quer ter sempre razão?


Contaram-me há uns anos. Conto como me lembro.

domingo, 7 de março de 2010

A projectar imagens (uma tentativa)

É mais uma tentação.
O rapaz entra no café, de pijama e chinelos de andar por casa, compra dois maços de tabaco e sai.
Se estivermos lá, a participar naquele momento, só me ocorrem duas possibilidades. Ou está maluco ou só saiu de casa porque não tinha cigarros e nem se deu ao trabalho de mudar de roupa. Poupou-se no esforço e foi igualmente eficaz.
Se para a próxima não levar óculos escuros, isso sim será o verdadeiro desafio.

MH

quarta-feira, 3 de março de 2010

Em guerra XVI - De "fala comigo" para "fala comigo"...

O soldado regressou a casa. Mas vem diferente.
Apresenta algumas cicatrizes e algumas feridas que não estão saradas.
Voltou a casa, mas está mais velho. Talvez inseguro, mas atento.
Há qualquer nele que os amigos reconhecem e lhes dá um certo conforto. Ele vem vivo.
Mas todos o receiam, ainda.
Todos viram imagens da guerra. E essas levam tempo a esquecer.

MH

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Em guerra XV

A minha arrogância rima com a minha ignorância.
Com que outras coisas mais pode rimar?

MH

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Exercício "Rise and Shine"

Em conversa com um amigo no outro dia, dizia-me ele que, em Português, talvez não houvesse uma tradução fiel à expressão de língua inglesa Rise and Shine.
Vimos uma proposta de Acordar e Marchar!, mas não nos convenceu.
Num exercício de tradução literal, seria qualquer coisa como ascende-te e brilha, ergue-te e brilha, levanta-te e brilha...
A palavra Rise consegue ser uma autêntica mina, não é? Já a palavra brilha, de tão ambígua que é, apesar de algum receio em alterá-la, também pode ser identificada com dar brilho ou até no sentido de desejar que se tenha algum fulgor...
Voltando ao meu amigo: Não foi de uma tradução literal que andou à procura, mas sim de uma expressão que se identificasse, quase na totalidade, com o significado e o contexto em que é dita normalmente.
E a conversa começou exactamente por aí. Talvez não houvesse uma expressão que conseguisse...
Rise and Shine
Não vai ser fácil. Portugal é um país mais dado a fado.

Já sabemos que a expressão é dita a alguém que (se) está a acordar.

Alguém quer tentar dar uma ajudinha?

MH

domingo, 24 de janeiro de 2010

A projectar imagens (primeira tentativa)

Companheiros, lembrei-me de um poema. Entre conversas sobre selvas e leoas e... (uma coisa leva a outra), lembrei-me do zoológico. De um determinado zzzológico em que os animais estão para ser vistos, alimentados e presos. (Porque soltar os animais pode ser perigoso.) E, nem me lembro bem como, fui parar a um poema do Mário-Henrique Leiria. Ora espreitem lá.



RIFÃO QUOTIDIANO

Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia
chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a
é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece

MHL


Sumário: Definitivamente, hoje não perdi o dia.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Em Guerra XIV

"Não podemos levar da vida aquilo que não lhe entregamos"!!?? Como é que era?
Alguém tem os apontamentos desta lição?

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Sonolência

Este adormecimento incomoda-me ao ponto de não conseguir dormir.

Revelações (1)

(1)
A inteligência vence, o instinto vive.

(2)
O instinto também vence. às vezes.

(3)
Mas é a inteligência que domina
Mas é o instinto que envolve
Mas...
Mas é a inteligência que conquista
Mas é no instinto que tenho confiança.
Será inteligência ou falta dela?

MH

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Espero

Serão as minhas mãos a contar a minha história.
Espero conservar os dedos todos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Em guerra XII

Desertor

Na guerra, quando deixamos de acreditar nos nossos companheiros, morremos. Ou aleijamo-nos. Severamente.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Em guerra XI

Tomara ter braços grandes. Tão compridos que, quando os abrisse, pudesse agarrar os raios de Sol. E abraçar-te.
Tomara ter braços como os teus.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Em guerra X

Nunca o Mundo esteve tão escondido, como agora. Misturou-se na multidão. Vestiu-se de igual e camuflou-se. Se não tivermos cuidado, perdemo-lo de vista.
Há quem chame este fenómeno de hiperactividade. Com défice de atenção.
Atenção, que eu não sei do que falo!
Usufruo de ensino especial.
Por falta de vista.
Tenho bengala. E tenho cão.
E assim vou caminhando.

MH

sábado, 22 de dezembro de 2007

Em guerra IX

O soldado
inexperiente
descobriu que nao conseguia matar
olha que porra
a guerra serve para quê, afinal?
perguntou-se

MH

Em guerra VIII

A Rainha é a peça mais forte do tabuleiro. O Rei é mais estático. Aparentemente mais forte e robusto, é também mais pesado. Movimenta-se menos e pior. Precisa de ser protegido. É também mais preguiçoso. E cobarde. Quando fica em xeque... foge! Mas é ele quem ainda comanda as tropas. Até ser feito prisioneiro. Aí acaba o jogo. E a Rainha perde também a sua importância. Maldito rei.

MH

domingo, 9 de dezembro de 2007

Em guerra VII

Tinha as indicações correctas para chegar ao destino. Sabia exactamente o caminho a percorrer. Olhou-se ao espelho, tirou, por momentos, os olhos do caminho e distraiu-se. Derrapou e a viatura descontrolou-se. Fez um zigue, quando deveria ter feito um zague. Os danos foram grandes. A companhia de seguros não assumiu responsabilidade. Relembrou-lhe as cláusulas do contrato, nomeadamente a primeira de todas. No país da guerra, é necessário ter atenção ao caminho. Para voltar a ter paz.

MH

domingo, 2 de dezembro de 2007

Em guerra VI

Disseram ao estagiário para endireitar as costas. Ele endireitou.
Perguntaram-lhe se percebia de finanças. Disse que sim.
Informática. Dominava.
Línguas. Com boa fluência.
Ensinaram-no. Treinaram-no. Ele foi correspondendo.
Quiseram ficar com ele. Ele foi-se embora. Não gostava de lavar pratos.

MH

Em guerra V

O aviador

Havia já abatido uns inimigos. Limpos. Perfeitos. Regressou à base. Para reabastecer. Queria outra missão.
Distraiu-se na descida. Esqueceu-se, e abriu os olhos. Despenhou-se. Afinal não havia base nenhuma. Era um campo semeado.
Já andava há muito tempo no ar. Esquecera-se.

MH

Em guerra IV

Prisioneiro em guerra

O prisioneiro de guerra nao dormia. Há muitos dias. Sempre a pensar na fuga. A pensar na sua miséria. A pensar. Repetidamente. Era realmente um coitado. Como se lamentava. Ausente. Nem se deu conta que a porta estava aberta. E, por ali, ficou. Vai ser herói de guerra. E a viúva vai ficar orguhosa dele.

MH

sábado, 1 de dezembro de 2007

Em guerra III

Tudo começou numa discussão. Pontos de vista diferentes. Cada um com sua razão. Pontos de vista diferentes. Abriram-se. Ouviram-se. Reposicionaram-se por instantes. Sorriram. E deram um abraço apertado. Os dois generais. Mas a guerra continuou.

MH

Em guerra II

Queria que ele fizesse.
Imaginava que ele seria muito bem capaz de fazer.
Sonhava que ele fosse muito bem capaz de fazer.
Desejava que ele fizesse.
Tinha uma vontade irresistivel que ele fizesse.
Mas ele não fazia.
Um dia, resolveu pedir-lhe.
Ele estava preparado. E fez.

MH

Em guerra I

As finanças chamaram-no lá. Tinha recebido a carta há dois dias. Os músculos contraíram-se, nesse momento, e não reagiram mais. O andar ficou perro. O sono doloroso. As manhãs cansativas e as tardes longas.
Subiu o degrau e sentiu o frio das paredes. As caras aflitas. Os rostos fechados. Não se ouve nada. Ninguém fala. Olham uns para os outros, com desconfiança e medo. Só se ouvem os funcionários a dizer que "agora tem de...", "não posso fazer nada..." e "o senhor não recebeu as nossas cartas?". Tudo isto em muito bom som. As pessoas curvadas. Sussurrando as respostas. Aflitas. Envergonhadas.
Mais um cigarro. Na rua. Olhou a sua vez. Não podia perder a sua vez. Controlou-a desmesuradamente. Obsessivamente. Enquanto fumava o cigarro.
Chegou a sua vez. Chegou a sua vez. Chegou a sua vez. Ar despachado. Dinâmico. Tenso.
"Vamos despachar isto", tentava dizer.
Compasso de espera. O funcionário ao computador. Espera. Espera. "O que estará ali?". Espera. Mil imagens. Espera. Mil cenários. Espera. Cada um mais doloroso que o outro. Espera.

Músculos. Balbucia timidamente qualquer coisa.
O funcionário transfere o olhar. Do computador para ele.
-Temos um problema. - diz, com um ar de gravidade.
Fugiu-lhe o chão. Abandonou-se por instantes.
O funcionário continuou. Deliciadamente:
- Existe um défice de sorriso, no seu processo.
Fugiu-lhe o chão. Abandonou-se por instantes. Olhou de frente. Reconheceu. Aceitou. E sorriu.

MH

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Emergência



Muse - Apocalypse Please

declare this an emergency
come on and spread a sense of urgency
and pull us through
and pull us through
and this is the end
this is the end of the world

it's time we saw a miracle
come on it's time for something biblical
to pull us through
and pull us through
and this is the end
this is the end of the world

proclaim eternal victory
come on and change the course of history
and pull us through
and pull us through
and this is the end
this is the end of the world

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Declaração V

Óculos escuros, apesar do mau tempo. Sinal de mau tempo. Sinal de desassossego. Testa franzida. Olhos pequenos. Olhar frio. Distante. Olhar quente. Faíscante. Rugas. Mais rugas. Tensão. Falha. Tensão. Fraqueza. Pico. Sinto-me a picar. Ai!

Associações I - O sorriso fecundador

O sorriso fecundador é aquele que, tal como o espermatozóide (aquele, o especial), consegue resistir, apesar de todas as contrariedade por que passa. Chega ao fim, é igualmente eficaz e dá vida...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Declaração IV

Encontro-me perto do abismo. A caminhar para ele. Devagar. Muito devagar. Medrosamente. Sinto-me puxado. Resta saber se tenho coragem para o mergulho que sei ser inevitável. E, lá embaixo, ver.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Ciclos


Descobri que alterno entre lados. Completamente opostos. Sem mediação. Entre os muito radiosos e os escuros. Os escuros são muito mais efémeros... muito mais passageiros. São estalos. Necessários. Mas tenho cuidado. Sei que, quando não sorrio, perco força!

Declaração III

Sinto-me muito atraído pelo lado escuro. É como uma enorme vertigem. Difícil de controlar.

Ensaio sobre a minha vida (sempre em construção)

"Fazes o que te apetece, não aquilo que queres!" Diz-me o meu cúmplice. É bom ter cúmplices! Como diria outro senhor, "Tenho amigos para saber quem sou." É verdade! O pior é que é verdade! Sigo sempre os meus instintos. Sigo sempre o irracional. Preciso de cúmplices racionais. Que pensem com a cabeça. (continua qualquer dia)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Distanciamento

Para se ver "realmente", não se pode estar muito longe... nem demasiado perto.
Distancio-me um pouco. Sigo os conselhos dos cúmplices.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Declaração II

Tudo fizemos. Não merecemos isto. Querem responsabilizar-nos mais. Assumir papeis que não os nossos. Mas tiram-nos o chão. Tudo fazem para nos tirar força. Tudo fazem para nos tirar poder.
Sinto-me violado. Invadido. Quase inútil. Um fantoche.
Mas vai passar. Também sei ser mal educado.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Quatro setes

Aos AC, IP e NJ
7 são as cores do arco-íris.
7 são os dias da semana.
7 são as maravilhas do mundo antigo.
7 sãos as artes.

Fim-de-semana de alinhamento de setes. Esperanças? Não eram muitas! Expectativas? Baixas, devo confessar! E por isso peço perdão! Fui arrogante! Mais uma lição de simplicidade e humildade!
As coisas simples são também as mais bonitas. As pessoas mais bonitas são também as mais simples. E foram simples!
Muito obrigado por estes “setes”!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Declaração I

Intoxiquei-me durante algum tempo. Conscientemente, turvei a vista. Fugi para a frente. Descaradamente. Intoxiquei-me e intoxiquei outros, também. Sem pudor. Sem peso ou medida. Pateticamente intoxicado. Intoxicado e cansado. Mais velho e... cansado. Mais curvado. Com mais dores. Vaidoso. Cheio de mim. Vazio. Pediam-me que descansasse. Não os ouvia. E não descansei. Não parei, para que nao me apanhassem. Fugia. Sempre a fugir. Sempre a correr. Não me apanham. Não me apanham. Não me hão-de apanhar. Não posso ser apanhado. Quem foge de si próprio caminha com o seu perseguidor. Abrandei. Desacelerei. Cerro menos os olhos. Faço menos rugas.Vejo mais. Sorrio mais. Rio mais. Oiço mais. Falo menos. Gosto mais das pessoas. Sinto-me menos egoísta. Estou menos egoísta. E, surpreendentemente, gosto. O espelho começou a ter brechas, riscos, por onde é possível espreitar. Começa (é mais um recomeço) a parecer apenas vidro. Quebrável. Devagar. A pouco e pouco, vou tentando dar o melhor de mim aos outros.

domingo, 1 de julho de 2007

Não monitorizado

Fingir?
Não!
Prefiro ser!
Se não gostares, ficas logo a saber. Se gostares, fico eu...

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Páscoa, de August Strindberg - MUSEU MUNICIPAL DE FARO


MUSEU MUNICIPAL DE FARO (Perto da Sé)

Quinta-feira, 08 Maio, 21h30

Sexta-feira, 09 de Maio, 21h30

Sábado, 10 de Maio, 21h30

Reservas: apeste.gt@gmail.com - Tel. 914.428.661
a
a
Páscoa
Drama em três actos, de August Strindberg (1849-1912)

Uma família vive atormentada pelas consequências da fraude cometida pelo pai no colégio de órfãos de que era Director, pela qual foi condenado à prisão. Para além das grandes dificuldades financeiras em que ficou por causa das dívidas, também a honra e a imagem da família foi atingida, na pequena cidade de província onde vivem. Ao longo da história, o principal credor aproxima-se várias vezes da casa, provocando o grande temor dos seus moradores, receosos da sua exigência de execução da dívida. A acção desenrola-se nas vésperas do Domingo de Páscoa: quinta-feira santa (Acto I), sexta-feira santa (Acto II) e sábado de Aleluia (Acto III).
zzzz
zzzzz
Ficha artística e técnica
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Elenco: Ana Paleta, António Branco, Fúlvia Almeida, Márcio Guerra, Rui Andrade e Sónia Esteves
Encenação e Dramaturgia: António Branco
Assistência de Encenação e Dramaturgia: Rui Andrade
Cenário e Figurinos: António Branco e Susana Duarte
Música: Frank Barcellini (genérico de O Meu Tio, de Jacques Tati), Jules Massenet (Werther), Verdi (Requiem) e Mozart (Ave Verum Corpus) – selecção de António Branco
Luz: António Branco e Fernando Cabral
Cartaz (Foto): Fernando Cabral
Aconselhamento artístico: Carlos Carvalheiro, José Mário Branco e Manuela de Freitas
Tradução: Luís Miguel Cintra
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Produção: A Peste - Associação de Pesquisa Teatral