segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Emergência



Muse - Apocalypse Please

declare this an emergency
come on and spread a sense of urgency
and pull us through
and pull us through
and this is the end
this is the end of the world

it's time we saw a miracle
come on it's time for something biblical
to pull us through
and pull us through
and this is the end
this is the end of the world

proclaim eternal victory
come on and change the course of history
and pull us through
and pull us through
and this is the end
this is the end of the world

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Declaração V

Óculos escuros, apesar do mau tempo. Sinal de mau tempo. Sinal de desassossego. Testa franzida. Olhos pequenos. Olhar frio. Distante. Olhar quente. Faíscante. Rugas. Mais rugas. Tensão. Falha. Tensão. Fraqueza. Pico. Sinto-me a picar. Ai!

Associações I - O sorriso fecundador

O sorriso fecundador é aquele que, tal como o espermatozóide (aquele, o especial), consegue resistir, apesar de todas as contrariedade por que passa. Chega ao fim, é igualmente eficaz e dá vida...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Declaração IV

Encontro-me perto do abismo. A caminhar para ele. Devagar. Muito devagar. Medrosamente. Sinto-me puxado. Resta saber se tenho coragem para o mergulho que sei ser inevitável. E, lá embaixo, ver.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Ciclos


Descobri que alterno entre lados. Completamente opostos. Sem mediação. Entre os muito radiosos e os escuros. Os escuros são muito mais efémeros... muito mais passageiros. São estalos. Necessários. Mas tenho cuidado. Sei que, quando não sorrio, perco força!

Declaração III

Sinto-me muito atraído pelo lado escuro. É como uma enorme vertigem. Difícil de controlar.

Ensaio sobre a minha vida (sempre em construção)

"Fazes o que te apetece, não aquilo que queres!" Diz-me o meu cúmplice. É bom ter cúmplices! Como diria outro senhor, "Tenho amigos para saber quem sou." É verdade! O pior é que é verdade! Sigo sempre os meus instintos. Sigo sempre o irracional. Preciso de cúmplices racionais. Que pensem com a cabeça. (continua qualquer dia)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Distanciamento

Para se ver "realmente", não se pode estar muito longe... nem demasiado perto.
Distancio-me um pouco. Sigo os conselhos dos cúmplices.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Declaração II

Tudo fizemos. Não merecemos isto. Querem responsabilizar-nos mais. Assumir papeis que não os nossos. Mas tiram-nos o chão. Tudo fazem para nos tirar força. Tudo fazem para nos tirar poder.
Sinto-me violado. Invadido. Quase inútil. Um fantoche.
Mas vai passar. Também sei ser mal educado.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Quatro setes

Aos AC, IP e NJ
7 são as cores do arco-íris.
7 são os dias da semana.
7 são as maravilhas do mundo antigo.
7 sãos as artes.

Fim-de-semana de alinhamento de setes. Esperanças? Não eram muitas! Expectativas? Baixas, devo confessar! E por isso peço perdão! Fui arrogante! Mais uma lição de simplicidade e humildade!
As coisas simples são também as mais bonitas. As pessoas mais bonitas são também as mais simples. E foram simples!
Muito obrigado por estes “setes”!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Declaração I

Intoxiquei-me durante algum tempo. Conscientemente, turvei a vista. Fugi para a frente. Descaradamente. Intoxiquei-me e intoxiquei outros, também. Sem pudor. Sem peso ou medida. Pateticamente intoxicado. Intoxicado e cansado. Mais velho e... cansado. Mais curvado. Com mais dores. Vaidoso. Cheio de mim. Vazio. Pediam-me que descansasse. Não os ouvia. E não descansei. Não parei, para que nao me apanhassem. Fugia. Sempre a fugir. Sempre a correr. Não me apanham. Não me apanham. Não me hão-de apanhar. Não posso ser apanhado. Quem foge de si próprio caminha com o seu perseguidor. Abrandei. Desacelerei. Cerro menos os olhos. Faço menos rugas.Vejo mais. Sorrio mais. Rio mais. Oiço mais. Falo menos. Gosto mais das pessoas. Sinto-me menos egoísta. Estou menos egoísta. E, surpreendentemente, gosto. O espelho começou a ter brechas, riscos, por onde é possível espreitar. Começa (é mais um recomeço) a parecer apenas vidro. Quebrável. Devagar. A pouco e pouco, vou tentando dar o melhor de mim aos outros.

domingo, 1 de julho de 2007

Não monitorizado

Fingir?
Não!
Prefiro ser!
Se não gostares, ficas logo a saber. Se gostares, fico eu...

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Páscoa, de August Strindberg - MUSEU MUNICIPAL DE FARO


MUSEU MUNICIPAL DE FARO (Perto da Sé)

Quinta-feira, 08 Maio, 21h30

Sexta-feira, 09 de Maio, 21h30

Sábado, 10 de Maio, 21h30

Reservas: apeste.gt@gmail.com - Tel. 914.428.661
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Páscoa
Drama em três actos, de August Strindberg (1849-1912)

Uma família vive atormentada pelas consequências da fraude cometida pelo pai no colégio de órfãos de que era Director, pela qual foi condenado à prisão. Para além das grandes dificuldades financeiras em que ficou por causa das dívidas, também a honra e a imagem da família foi atingida, na pequena cidade de província onde vivem. Ao longo da história, o principal credor aproxima-se várias vezes da casa, provocando o grande temor dos seus moradores, receosos da sua exigência de execução da dívida. A acção desenrola-se nas vésperas do Domingo de Páscoa: quinta-feira santa (Acto I), sexta-feira santa (Acto II) e sábado de Aleluia (Acto III).
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Ficha artística e técnica
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Elenco: Ana Paleta, António Branco, Fúlvia Almeida, Márcio Guerra, Rui Andrade e Sónia Esteves
Encenação e Dramaturgia: António Branco
Assistência de Encenação e Dramaturgia: Rui Andrade
Cenário e Figurinos: António Branco e Susana Duarte
Música: Frank Barcellini (genérico de O Meu Tio, de Jacques Tati), Jules Massenet (Werther), Verdi (Requiem) e Mozart (Ave Verum Corpus) – selecção de António Branco
Luz: António Branco e Fernando Cabral
Cartaz (Foto): Fernando Cabral
Aconselhamento artístico: Carlos Carvalheiro, José Mário Branco e Manuela de Freitas
Tradução: Luís Miguel Cintra
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Produção: A Peste - Associação de Pesquisa Teatral